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Me diz o que é o sufoco, que eu te mostro alguém a fim de te acompanhar.

sábado, 26 de abril de 2008

‗ Hoje

→ Porque hoje o dia se passou arrastado!! E ficou desgastado!!!

Vá e fique em paz!!!

sexta-feira, 18 de abril de 2008

‗ sÓ






~ A saudade lembra de lembranças.






sAUdAdE sÓ.

sábado, 5 de abril de 2008

‗ Duas décadas

→ É! Duas décadas há mais ou menos um mês. Andei por uns vazios corredores em busca de dores pra ver se saía alguma coisa pra movimentar isso daqui... Mas quanto mais doía, menos me sentia apta a escrever. E os 'meio textos' desse 'meio tempo' ficaram guardados.

Deixei algumas coisas de lado pra fazer um (des) balanço. Pra relembrar o tempo da chuva no quintal, das fugas inesperadas, dos choros desnecessários, das escolhas trocadas, das oportunidades perdidas, da mão amiga, do olhar deslumbrante, do jeito esvoaçante, da água fria, dos sonhos, das esperanças. Eu quase nem percebi a mudança de hábito. Os anos passaram quebrados e espaçados. Eu me arrependi por não ter imposto minha vontade aos 14 anos de idade. Eu deixei de gostar de fazer aniversários, de ganhar presentes nesse dia, de receber desejos de 'tudo de bom' ou mesmo um 'parabéns!' e a única coisa que eu passei a querer fazer no tal dia, foi sumir. Ficar um pouquinho só comigo e ninguém mais. Porque por mais que o tempo passe arrastado, eu me sinto cada vez mais longe. Eu deixei de sentir a liberdade de corpo inteiro por um bom e demorado tempo.

Eu passei por maus tempos e em algumas vezes deixei de gostar de mim... Pra mais tarde não pensar em ninguém. E como uma pisciana nata que sou, o sentimento sempre prevaleceu. Eu fechei portas que teriam que ficar, no mínimo, encostadas. Mas o bom de tudo, foi que sempre surgiu uma janelinha pra mim. Eu me regenerei inúmeras vezes e nunca fui de guardar nenhum tipo de rancor... E eu me pergunto se isso é uma qualidade: sofrer pelos outros.

Eu li e ouvi muito. Prestei mais atenção nas coisas e aprendi muito mais.Troquei de caminho e não fui sempre a mesma. Ninguém é o mesmo para sempre. Reciclei amizades e revisei conceitos antigos. Ao longo dessas duas décadas, tenho lapidado minha impaciência e confesso que não tem sido uma tarefa muito fácil. Tou soprando minha brisa, arrumando meu cantinho, podando meu jardim. Esperando muito menos dos outros e cuidando bem de mim.

Mas, passado essa crise dos vinte anos... Me sinto muito mais menina, mulher, guerreira. Com aquele, que foi valente o bastante pra subir até o topo da árvore, ao meu lado e a felicidade nos acompanhando. Hoje eu assumo a responsabilidade que me cabe e reconheço erros facilmente. E acho que estou na medida certa das minhas duas décadas.



'Ontem está distante, ficou lá atrás na estrada.'