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Me diz o que é o sufoco, que eu te mostro alguém a fim de te acompanhar.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

~ E agora...

... a festa mais uma vez acabou! Talvez o meu engano de pensar que tivesse recomeçado, ou mesmo continuado de onde parou, me levou à inebriantes percursos adormecidos, ou quem sabe de certa maneira, esquecidos nos corredores de minha alma. E quem a transpassou nesse meio tempo soube da mais estranha amargura e do mais infinito medo que me corroía.
Seria a festa um convite de volta aos anos em que separações eram impensáveis e chegavam a ser o carma indesejável de qualquer tempestade inesperada? Os anos passaram-se e aí eu acabei mudando. Não tenho mais inspirações pra cartas (quase infinitas) de amor doentio e sombrio. Nem toda aquela paciência de uma menina mimada que acreditava ter encontrado o seu tão sonhado príncipe encantado. Muito pouco a vertigem sentida nos beijos, nos abraços (raramente dados), nas palavras e gestos de carinhos (que ficaram em um buraco), nos açoites das horas que corriam impiedosamente ao notar que a festa estava no seu ápice.
Aos poucos fui perdendo o que diziam me pertencer e às vezes me pego pensando quem realmente me tirou isso. Se foi a insanidade da correria do dia-a-dia, ou, a partida inquestionável do nosso tão sonhado destino, eu não sei... Sei que hoje não mais seco lágrimas sozinha nem me fazem falta os abraços mal dados. É até estranho tentar adivinhar em qual nuvem, o sentimento que movia a festa, se escondeu. Por mais que seja irreal, não posso (nem o devo) impor minhas verdades pra você. Até porque são MINHAS e já percebi o quão inútil é tentar mover uma pedra enorme sem uma alavanca segura. E eu fico fitando tantas outras garotas nas quais você envolveu nas suas conversas de mentiras e verdades sentimentais... Quantas e quais provas e juras de amores eternos terão te feito imaginar o quanto tu é especial... E pra quais você sinceramente se entregou ( se isso tiver acontecido). Fico fitando o fim de um começo planejado minuciosamente. As palavras pensadas pra hora do reencontro ficaram guardadas por não caberem no tamanho do sentimento do momento. Eram realmente pequenas. Mas agora -como por um impulso diria a minha vó- acabou-se o que era doce! E o amargo penetrou-se no nada que invadiu e fez morada. E se perguntares por mim, estranha criatura que voltou do nada, ficarás sabendo que não me pego à briguinhas banais (não mais), que aquela adulação pela volta, pelo ' por favor, não me deixe, eu te entreguei minha vida', não fazem nem de longe parte de meu cardápio de atividades preferidas. Se perguntares por mim, estranha criatura -que tentou assombrar-me novamente, me fazendo (por um minuto) acreditar que ninguém mais me completaria- se perguntares por mim, não se preocupe, ficarás sabendo que a felicidade é minha companheira, pois estou me permitindo mais. E daqui pra frente estranha criatura, Roberto Carlos me salvaria dizendo que 'tudo vai ser diferente'. Agora a festa acabou! Sem arrependimentos da conversa no msn, com decisões muito bem pensadas, definitivamente... Eu tenho em quem pensar (há dois pequenos dias) e estou esperando que isso se prolongue por muito tempo. Bom, 'se depender de mim, eu vou até o fim'!
Se eu acredito que vai dar certo? Demais!!!
" Mentaliza que realiza! "
;)

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